domingo, 1 de abril de 2012

BRASIL COLONIZAÇÃO - 3ª ANO

COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA PORTUGUESA  – FICHA COMPLEMENTAR - EXTRA 
O governo de dom Manuel representou um período de prosperidade que aparentemente comprovava o sucesso da política portuguesa, com um comércio de longo curso baseado em feitorias.
O Tratado de Tordesilhas representou um grande êxito e possibilitou a implantação da política de maré clausum.
Em 1501e 1503, Portugal mandara expedições ditas exploradoras ao Brasil e outras são enviadas em 1516 e 1526. Porém, só em 1530, Portugal envia uma expedição visando realmente a ocupação da nova terra. Assim, inaugura-se uma política diferente da Coroa portuguesa: agora a colonização promoverá a intervenção direta dos empresários europeus no âmbito da produção.(A questão da mão de obra já encontrara a resposta adequada ao interesses da burguesia mercantil e dos senhores das terras: a escravidão negra.)
A DISTRIBUIÇÃO DAS TERRAS E A COLONIZAÇÃO EFETIVA
Dom João III (1521-1557) decide impulsionar a colonização da Nova Terra fazendo a distribuição de imensos tratos de terras com vistas ao povoamento delas. Isso se dá por meio do sistema de capitanias. As capitanias foram distribuídas entre fidalgos da pequena nobreza e funcionários da burocracia monárquica. Porém o rei não abdicava, entretanto, à sua soberania e império sobre as terras do Brasil.As capitanias que partiram para um projeto agrícola, baseado na agromanufatura açucareira, além de garantir a sua autonomia na produção de alimentos, tiveram, grosso modo, maiores oportunidades de sucesso do que aquelas em que seus donatários dedicavam-se mais a exploração do pau-brasil e à busca, compulsiva e visionária, de metais preciosos.
O GOVERNO GERAL E A ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA COLONIAL
Em 1548, o rei nomeia Tomé de Souza governador-geral e compra a capitania da Bahia tornando-a real e sede do governo-geral do Brasil.A obra colonizadora do governo-geral visava, acima de tudo, a assentar os colonos. E, esta colonização também é incentivada com a intensificação do tráfico negreiro.Foram criadas câmaras, órgãos locais de administração. Estas, devido a sua composição social, levavam, freqüentemente, a posições opostas, de um lado aos interesses da burguesia mercantil lusa e, de outro, dos pequenos produtores independentes de cana-de-açúcar, tabaco e algodão.
OS ÍNDIOS E SUA RESISTÊNCIA
Os dois principais grupos índios conheciam e praticavam a agricultura. E este sistema agrícola indígena foi adotado quase sem alterações pelos europeus.
Como os índios não aceitavam a escravidão, constituiu-se rapidamente o mito da incompatibilidade do gentil com a agricultura e da “preguiça da raça”.
A aconteceram várias guerras cruentas e exterminadoras, como conseqüência direta da implantação agrícola do colono.A resistência legitimava as chamadas “guerras justas”, que em verdade qualquer motivo impunha, levando à captura de centenas de índios como ativos.
O DOMÍNIO ESPANHOL NO BRASIL
O domínio Espanhol sobre o Brasil foi de suma importância para nossa história, pois moldou inúmeras das instituições do país e permitiu a sua pré-configuração territorial. Do ponto de vista territorial, a união das duas coroas permitiu a desaparição do meridiano de Tordesilhas e a ampla penetração dos desbravadores em território originalmente castelhano. Do ponto de vista institucional, duas medidas são de grande importância: a publicação das Ordenações Filipinas, em 1603, e a criação do estado do Maranhão e do Grão-Pará, em 1621.



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