sábado, 26 de março de 2011

link de resumos de história geral

link de resumos de história geral 

http://www.professordehistoria.com/resumos/

sexta-feira, 25 de março de 2011

OS 1ª HABITANTES DA AMÉRICA

A teoria dominante é a de que os primeiros moradores da América descendiam de caçadores pré-históricos que percorreram a ponte terrestre de 1,6 mil quilômetros do Estreito de Bering que na época do gelo, 24 mil anos atrás, quando essas migrações aconteceram, ligava a Ásia ao Alasca. 
SAIRIAM DA ÁFRICA PASSARIAM PELA EURÁSIA ATRAVESSARIAM O ESTREITO DE BERINGO NA ERA GLACIAL PARA CHEGAR A AMÉRICA POIS ERAM CAÇADORES- COLETORES( NOMADES)
Estreito de Behring
O Estreito de Bering

Descobertas atuais de DNA de restos de dentes e ossos em cavernas de sítios arqueológicos do continente indicam que essas migrações podem ter sido mais recentes e que a presença dos primeiros habitantes das Américas seja de 10 mil anos atrás. 

                                                  
                                               SÍTIOS ARQUEÓLOGICOS NO BRASIL 
lembrete (Sítio arqueológico é um local, ou grupo de locais (cujas áreas e delimitações nem sempre se podem definir com precisão), onde ficaram preservados testemunhos e evidências de atividades do passado histórico (pré-histórico ou não) e que são avaliados e estudados segundo a disciplina da arqueologia ...)



alguns deles podem chegar a 30 metros de altura e chegar a ter mais de 8 mil anos de antiguidade são os sambaquis .

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

PARA COMPLEMENTAR ANALISE OS FATORES QUE JUSTIFICARAM O PIONEIRISMO INGLÊS AULA EM QUE NÓS EXPOMOS ;
*OS ESCLOUSERES
*A REVOLUÇÃO GLORIOSA 
*(O LIBERALISMO)
*AS 13 COLÕNIAS 
*A RIQUEZA DE MINERAIS NO SOLO BRITÂNICO 





(LEMBRETE)

Pioneirismo Inglês

Foi a Inglaterra o país que saiu na frente no processo de Revolução Industrial do século XVIII. Este fato pode ser explicado por diversos fatores. A Inglaterra possuía grandes reservas de carvão mineral em seu subsolo, ou seja, a principal fonte de energia para movimentar as máquinas e as locomotivas à vapor. Além da fonte de energia, os ingleses possuíam grandes reservas de minério de ferro, a principal matéria-prima utilizada neste período. A mão-de-obra disponível em abundância (desde a Lei dos Cercamentos de Terras ), também favoreceu a Inglaterra, pois havia uma massa de trabalhadores procurando emprego nas cidades inglesas do século XVIII. A burguesia inglesa tinha capital suficiente para financiar as fábricas, comprar matéria-prima e máquinas e contratar empregados. O mercado consumidor inglês também pode ser destacado como importante fator que contribuiu para o pioneirismo inglês.



FASES DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL (FICHA COMPLEMENTAR DE CONCEITOS)


RESUMO

Fases da indústria: artesanato;
 manufatura;
 mecanização.
O processo da industrialização exigiu: desenvolvimento técnico e científico;
 investimento de grandes capitais;
 fornecimento de matérias-primas;
 consumidores para os produtos transformados.
A Revolução Industrial proporcionou: a passagem da sociedade rural para a sociedade industrial;
 a mecanização da indústria e da agricultura;
 o desenvolvimento do sistema fabril;
 o desenvolvimento dos transportes e comunicações;
 a expansão do capitalismo.
1.ª Fase da Revolução Industrial: 1750-1860 tear mecânico;
 máquina a vapor;
 fundição do ferro;
 progressos na agricultura.
2.ª Fase da Revolução Industrial: 1860-1945 dínamo;
  petróleo;
  motor de combustão interna;
  máquinas automáticas.

História da Grécia Antiga

História da Grécia Antiga

ESQUEMA - RESUMO  
- Povoamento da Grécia:
 2000 AC: pastores e agricultores ocuparam a Península do Peloponeso
Geografia: Terreno Montanhoso
- dificultou o contato entre as cidades
- formação de cidades-estados (pólis)
- muitas ilhas: favoreceu o comércio marítimo e portos 
Atenas: o berço da democracia- democracia: governo do povo
- as assembléias
- cidadãos: homens, nascidos na cidade, adultos e livres
- Escravidão: dívidas e guerras
- Atenas: desenvolvimento artístico, filosófico e cultural 
Esparta: a cidade guerreira- formação de soldados para a guerra
- educação militar
- soldados: falar pouco
- mulher: deveria ser uma “boa reprodutora” 
Religião GregaPoliteísta : Zeus (deus dos deuses) / Poseidon (deus dos mares) / Hades (deus dos mortos) / Ares (deus da guerra) Afrodite ( deusa do amor)
deuses: aparência e comportamento de humanos 
Mitologia Grega- explicações e transmissão de mensagens 
Arte Grega :
- imitação da realidade (esculturas e teatro grego )
 
A origem das Olimpíadas na Grécia
- homenagem a Zeus
- esportes ao ar livre    

ALGUNS OUTROS VIDEOS DE MITOS FAMOSOS !!!!!!
http://www.youtube.com/watch?v=PEryy39-hm0&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=NzGzjqb2p5c&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=GeSCv9661tI&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=GeSCv9661tI&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=nvM70uYE29c&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=ng3sIeFyyTA&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=wdE4z-6LkOY&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=e7LdwI1oN0g&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=WlhU4LnSLWY&feature=related

O TEATRO NA GRÉCIA ANTIGA




O TEATRO NASCEU NA GRÉCIA ANTIGA RELACIONADO AS FESTAS RELIGIOSAS EM HONRA AO DEUS DIONÍSIO , DEUS DO VINHO ATRAVÉS DE CANTICOS E DANÇAS RELIGIOSAS. ERA MUITO APRECIADO PELOS GREGOS QUE ASSISTIAM FREQUENTEMENTE ESTES TIPOS DE ESPETÁCULOS , AS MULHERES ASSISTIAM AO TEATRO MAS NÃO PODIAM REPRESENTAR, DÁI A NECESSIDADE DO USO DE MÁSCARAS QUE ERAM CHAMADAS DE PERSONA , POR ISSO ATÉ HOJE NOS REFEREIMOS AOS CARATERES GERAIS DO PERFIL DE UM INDIVIDUO UTILIZANDO APALAVRA PERSONALIDADE !!!!!!!!!



Aristófanes

(Atenas, 450 a. C.? - 385? a. C.)

Comediógrafo grego. É considerado o mais brilhante autor de comédias da literatura grega.
São poucos os dados que temos da sua vida. Da sua obra depreende-se que é homem de grande cultura literária e artística e que menospreza a ignorância e a rudeza. Intervém nas lutas e polémicas de Atenas a favor do partido aristocrático, serve-se do teatro como campo de batalha. Conservador nos seus gostos e na sua atitude política, Aristófanes transporta para o teatro as questões sociais, políticas, artísticas e religiosas da Atenas da sua época, critica com dureza e humor satírico as novidades que considera demagógicas e inoportunas. Dirige a sua enorme capacidade satírica contra os renovadores do pensamento, como Sócrates, e contra todos os inovadores do teatro, como Eurípides, que ataca pelas suas ideias democráticas. No decurso da guerra do Peloponeso, Esparta derrota Atenas. Esta situação favorece o partido aristocrático, que se instala no poder, mas a liberdade de expressão desaparece, o que modifica a atitude de Aristófanes como escritor dado que o impede que trate em cena temas políticos da actualidade. Este facto histórico determina a divisão das suas obras em dois grandes grupos: as escritas antes e depois do referido facto. Goza da estima do público e ganha em diversas ocasiões o concurso anual de teatro, mas nem sempre as suas obras têm êxito. Chegam até aos nossos dias onze comédias inteiras, além de um milhar de fragmentos.
Da primeira época são Acarnenses, na qual manifesta a sua atitude antibélica; Cavaleiros, ataque contra o demagogo Cléon, que o Salsicheiro, demagogo mais hábil do que ele, e os cavaleiros da aristocracia derrotam; Nuvens, sátira das novas filosofia e pedagogia, em que ataca Sócrates e os sofistas; Vespas, sobre a paixão que os Atenienses mostram pelos processos judiciais; Paz, obra antibelicista; As Aves, em que descreve o fantástico reino dos pássaros, que dois atenienses dirigem e que, na forma como agem, conseguem suplantar os deuses; Lisístrata, obra especialmente alegre, em que as mulheres de Atenas, dado que os seus maridos não acabam com a guerra, resolvem que, entretanto, não há qualquer actividade sexual; Mulheres Que Celebram as Tesmofórias, paródia das obras de Eurípides; e Rãs, novo ataque contra Eurípides.
Da sua segunda época são Assembleia das Mulheres (em que Aristófanes satiriza um Estado imaginário administrado pelas mulheres, no qual tudo é de todos e as velhas têm prioridade para reclamar o amor dos jovens) e Pluto, fábula mitológica em que esta divindade da riqueza, que na sua cegueira favorece os malvados, recupera a vista.
A sua linguagem, de extraordinária riqueza, é rica em jogos de palavras, incongruências jocosas e alusões directas. Serve-se sem temor da obscenidade e da escatologia.

::.Ésquilo
Ésquilo, o primeiro grande autor trágico, nasceu em Elêusis no ano de 525 a.C.,
participou da batalha de Maratona no ano de 490 a.C. e, por muitas vezes,
esteve na Sicília, onde morreu no ano de 456 a.C. Ésquilo acreditava que o
Autor era, antes de tudo um educador.

Ele acreditava que se os atores sofressem em cena, isso despertaria os sentimentos
 de terror e piedade dos espectadores porporcionando-lhes o alívio ou purgação
 desses sentimentos. Ocorreria assim a purificação das paixões - Catarse
Ésquilo, o primeiro autor a introduzir um segundo ator nas representações, escreveu mais de oitenta obras
dentre as quais destacam-se Os persas(472), Os sete contra Tebas(467), As suplicantes (acredita-se que
 seja de 463), Prometeu acorrentado (de data desconhecida e autenticidade duvidosa) e as três peças da
Oréstia (458): Agamenon, As coéoras e As eumênides.

Durante muito tempo acreditou-se que as trilogias ou tetralogias articuladas, ou seja, três tragédias de uma
 mesma lenda seguidas de um drama satírico, existiram desde a origem do teatro. Essa teoria começou a ser
questionada a partir do momento em que As suplicantes não foram mais consideradas como a mais antiga
obra de Ésquilo. Por isso, alguns estudiosos acreditam que foi Ésquilo quem instituiu as trilogias ou tetralogias
 articuladas. A única trilogia completa de Ésquilo que conhecemos é a Oréstia. Por meio dela pode-se tentar
 compreender um pouco o pensamento desse autor, sobretudo porque ela foi escrita pouco antes de sua
morte.

RESUMO SOBRE A TRAGÉDIA GREGA "ANTÍGONE", DE SÓFOCLES

(LIVRO DE CABECEIRA)Antígone ("aquela que se opõe"), Ismene, Etéocles e Polinices, 
são filhos da tragédia que unira mãe e filho, Édipo e Jocasta. Após a morte de Édipo, Créon, 
irmão de Jocasta, casado com Eurídice e pai de Hémon, conquistara o trono da cidade de Tebas. 
Devido à tragédia, Etéocles e Polinices lutaram e mataram-se. Etéocles teve um funeral de 
honra, Polinices foi enterrado, pois era considerado traidor; seu corpo deveria ficar sob o sol, até
 ser devorado pelas ave. Opondo-se ao rei, Antígone decidiu enterrar Polinices e pediu a ajuda de 
Ismene, mas agiu sozinha. Quando Créon soube do enterro, ordenou que descobrissem o culpado.
 Caso não fosse encontrado, aquele que enviara-lhe a má notícia receberia o castigo. Antígone 
retornou à sepultura, e novamente sepultou Polinices. Foi presa e, diante de Créon, confessou tudo. 
A proibição era de Créon, não de Zeus. Créon ordenou que fosse enterrada viva. Ismene tentou toma
r seu lugar, mas não conseguiu. Hémon, noivo de Antígone, lembrou Créon que o sábio é aquele que
 muda de opinião, mas não adiantou. Créon não ouviu nem o coro de velhos tebanos. O cego 
Tirésias, adivinhador, dirigiu-se ao rei, guiado por um garoto e o alertou sombriamente. Àquela 
altura, Antígone fora enterrada. Créon, temeroso, dirigiu-se até sua sepultura e deparou-se com 
uma cena horrenda: Antígone enforcara-se. Ao seu lado, Hémon chorava. Quando viu seu pai, 
tentou matá-lo, mas Créon fugiu. Com ódio, Hémon suicidou-se. A notícia das mortes chegaram
 a Eurídice, que também suicidou-se. Créon viu-se rodeado de desgraças; não possuía sabedoria
 para governar. Odiou e utilizou a arma nefasta da vingança para ser rei e perdeu a esposa e o filho. 
Ao final, diz: "(...) Já tudo ao redor de mim é ruína. Tudo oscila. Abateu-me um destino implacável.
"Antígone nascera da tragédia, mas opusera-se ao ódio. Viveu para o amor.
(Arte: Grécia Antiga)
(Elson Teixeira Cardoso)
http://www.ebooksbrasil.org/eLibris/edipo.html (LINK DO LIVRO REI ÉDIPO) 

9ª ANO / 8ª SÉRIE MUNDO ENTRE GUERRAS


  1. Período Entre-Guerras: a crise do Liberalismo e os novos modelos ideológicos. 
  2. A crise da ideologia liberal e os novos Regimes Totalitários
    • Com o final da primeira guerra mundial em 1918, a ideologia liberal entra em franco declínio na Europa, e nos Estados Unidos em 1929, por ter levado esses países a caírem em graves crises econômicas e sociais. Com a deteriorização dos conceitos liberais, novos modelos ideológicos ganharam força e foram normatizadas, em especial os que defendiam total controle do Estado sobre a economia e o indivíduo.
    • Os principais modelos político-ideológicos que foram aplicados em substituição a liberalismo foram:
    • Socialismo;
    • Comunismo;
    • Totalitarismo;
    • New Deal (Novo Acordo).
  3. Ideologia
    • Ideologia é um termo usado no senso comum contendo o sentido de "conjunto de idéias, pensamentos, doutrinas e visões de mundo de um indivíduo ou de um grupo, orientado para suas ações sociais e, principalmente, políticas ". A ideologia, segundo Karl Marx, pode ser considerado um instrumento de dominação que age através do convencimento (e não da força), de forma prescritiva, alienando a consciência humana e mascarando a realidade.
    Fonte: http://pt.wikipedia.org
  4. Socialismo
    • O Socialismo é um sistema sócio-político caracterizado pela apropriação dos meios de produção pela coletividade . Abolida a sua propriedade privada destes meios, todos se tornariam trabalhadores, tomando parte na produção, e as desigualdades sociais tenderiam a ser drasticamente reduzidas uma vez que a produção, sendo social, poderia ser equitativamente distribuída.
    • A proposta de Karl Marx , um dos autores que desenvolveu este tema, é a de que o socialismo fosse um sistema de transição para o comunismo , que eliminaria de forma integral o Estado e as desigualdades sociais.
    Fonte: http://pt.wikipedia.org
  5. Comunismo
    • O Comunismo é uma ideologia e um sistema econômico que tem por objetivo a criação de uma sociedade sem classes sociais baseada na propriedade comum dos meios de produção , com a conseqüente abolição da propriedade privada . O comunismo, cujas origens remontam às obras de Karl Marx , é normalmente considerado como parte de um mais amplo movimento socialista. Sob tal sistema, o Estado não teria necessidade de existir e seria extinto.
    Fonte: http://pt.wikipedia.org
  6. Totalitarismo
    • Totalitarismo é um regime político baseado na extensão do poder do Estado a todos os níveis e aspectos da sociedade ("Estado Total", "Estado Máximo").
    • Pode ser resultado da incorporação do Estado por um Partido (único e centralizador) ou da extensão natural das instituições estatais. Geralmente, é um fenómeno que resulta de extremismos ideológicos e uma paralela desintegração da sociedade civil organizada. A distinção entre totalitarismo de direita ( Nazismo , Fascismo , Franquismo etc...) e de esquerda ( Estalinismo , Maoísmo etc...) é insuficiente para compreender suas particularidades, funcionamento e aspirações enquanto regime político da modernidade.
    • O totalitarismo é um regime inserido na 'sociedade de massas', não existindo enquanto tal antes do século XX . São paradigmas na história os regimes totalitários de Adolf Hitler e Josef Stalin , respectivamente na Alemanha e na União Soviética .
    Fonte: http://pt.wikipedia.org
  7. New Deal
    • Os países de forte ideologia liberal, em especial os EUA, fizeram uma releitura e novas adaptações do liberalismo clássico, na qual este agora teria um maior controle estatal, aliados a política de empregabilidade e de bem estar social. O economista inglês John Maynard Keynes é o criador dessa nova face do liberalismo, ao afirmar que o modelo clássico anterior era inviável de se sustentar sem o auxílio do Estado
  8. Revolução Russa e o Comunismo
    • A o final do século XIX e o início do século XX encontram o Império Russo com uma estrutura arcaica. Esta estrutura, apresentava um PODER POLÍTICO centralizado nas mãos do Czar (autocracia) e um re duzido poder da Assembléia Legislativa (“Duma”); o poder econômico agrícola , está baseado nos gra ndes latifúndios e no trabalho servil; o desenvolvimento industrial, reduzido, está ligado ao capital estrangeiro; a sociedade , aristocrática , tem na nobreza o sustent áculo do regime; a burguesia e o proletariado urbano crescem com o desenvolvimento indu strial; os camponeses, apesar da maioria, viviam explorados e em péssimas condições.
    • A Revolução Russa de 1917 foi um acontecimento capital na História do Século XX. E, apesar de o mundo socialista por ela criado haver desmoronado no final do período, aquele evento exerceu uma extraordinária influência na vida de centenas de milhões de seres humanos.
    • A REVOLUÇÃO DE MAIO DE 1917
    • (Revolução Branca)
    • A ampliação da Revolução leva o Imperador a abdicar em favor de seu irmão o Grão-Duque D. Miguel . A não aceitação do trono leva à formação de um governo provisório composto por elementos liberais liderados por Kerensky . A manutenção da Rússia na guerra, não permite resolver todos os problemas do país. Tornando-se impopular, abre caminho para o domínio Bolchevistas, até então minoritários nos sovietes. A Revolução entra em nova fase.
    • A REVOLUÇÃO DE NOVEMBRO DE 1917
    • (Revolução Vermelha)
    • Liderados por Wladmir Lênin , os bolcheviques assumem o poder dos Sovietes. A deposição do Governo Provisório leva a uma série de medidas: implantação da “ditadura do proletariado”, confisco de todas as terras, organização do exército vermelho por Leon Trotsky e a retirada da guerra, após a assinatura do Tratado de Brest-Litovsky com a Alemanha.
  9. O NAZISMO & FASCISMO
    • Foram os dois principais regimes totalitários de direita na Europa, podendo ser explicado como uma reação à Primeira Guerra Mundial, das classes burguesas e média a profunda crise após os acordos de rendição assinados em Versalhes.
  10. O Nazismo alemão
    • Em 1933, a República de Weimar, nome adquirido pela Alemanha no período entre guerras, assiste à ascensão do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (ou Partido Nazista) ao poder sob Adolf Hitler, chanceler do então presidente Von Hindenburg. Dez anos antes, Hitler tenta um golpe que fracassa (o "putsh da Cervejaria" em Munique), é preso e, detido, escreve o livro que sintetiza todas as idéias nazistas: o "Mein Kampf' ("Minha Luta"). Os resultados da Primeira Guerra, mostrando a derrota alemã e sua destruição pelo Tratado de Versalhes gera o revanchismo alemão o que facilita a propagação das idéias de Hitler, que assume a presidência após a morte do presidente, criando um Estado totalitário.
    • Uma das idéias básicas do nazismo era a crença de que o povo alemão descendia de uma raça superior (arianos) e, por isso, tinha o direito de dominar as raças inferiores (judeus, eslavos etc.). Os judeus eram especialmente odiados, porque, sendo uma raça inferior espalhada pelo mundo representavam uma ameaça capaz de corromper a pureza do sangue alemão. Assim, os casamentos entre judeus e alemães deveriam ser proibidos e os judeus, aniquilados.
    • O nazismo repudiava todos os valores do individualismo e do liberalismo democrático, pregando a total integração do indivíduo no seio da comunidade política do Estado. Os cartazes nazistas diziam, por exemplo. Tu não és nada, teu povo é tudo. A vontade do Estado era a vontade do povo alemão e somente poderia ser interpretada com perfeição pelo Führer — chefe representante da comunidade —, a quem todos deviam prestar obediência absoluta.
    • Em termos de programa político, o nazismo pregava que o povo alemão tinha o direito de expandir-se militarmente, ampliando seu espaço vital. Afirmava, ainda, ser indispensável acabar com a humilhação nacional imposta à Alemanha pelo Tratado de Versalhes. Por fim, considerava como principais inimigos externos do país os russos, os franceses e os ingleses e, como inimigos internos, os judeus, os socialistas e os defensores da democracia parlamentar.
    • Com esse programa, o nazismo conseguiu a simpatia de numerosa massa de descontentes, que sofria com a intolerável situação econômica que abalava o país. Era um programa que atraía especialmente as classes médias (pequenos comerciantes, pequenos industriais e profissionais liberais), componentes endividados, desempregados e ex-combatentes.
  11. O Fascismo italiano
    • Em 1922, Benito Mussolini, chefe do Partido Fascista italiano, lidera a "Marcha sobre Roma" de 50 mil militantes do partido (os "camisas negras") e é convidado pelo então Rei Vitor Emanuel II a ocupar o cargo de Primeiro-Ministro da Itália.
    • O movimento fascista, segundo o próprio Mussolini, não tinha, em 1919, uma doutrina claramente elaborada. Representava uma enérgica vontade de ação de cunho nacionalista dirigida contra o liberalismo e o socialismo. Sendo também antiproletário, foi capaz de atrair as classes médias conservadoras e a alta burguesia.
    • De modo geral, o fascismo pregava a eliminação da desordem social e da luta de classes e prometia a construção de uma sociedade rigidamente disciplinada em torno de objetivos nacionais, que deveriam ser comuns a todos os cidadãos. Esses objetivos nacionais, as grandes metas do Estado, seriam estabelecidos pelo líder fascista, que era considerado infalível. O art. 8º de decálogo fascista afirmava: Mussolini tem sempre razão. Assim, a todas as demais pessoas restava apenas o papel de crer, obedecer e combater ao lado do seu líder.
    • Aos poucos, foram se definindo as concepções fascistas sobre a sociedade modelo a ser construída. Em tal sociedade, o indivíduo deveria estar totalmente submisso às necessidades do Estado, que se tornaria, então uma entidade superpoderosa, capaz de controlar os múltiplos aspectos da vida social. Como dizia Mussolini , "Tudo no Estado, nada contra o Estado, nada fora do Estado."
  12. A crise de 1929 nos EUA
    • Com o fim da Primeira Guerra, os Estados Unidos da América se colocam na condição de primeira potência do globo, como o "celeiro mundial", abastecendo os mercados europeus, afetados pela guerra, além dos seus, internos.
    • Assiste-se na lavoura e na indústrias americanas uma notável expansão, os bancos tornaram-se credores da reconstrução européia; a sociedade americana torna-se mundialmente respeitada e admirada. Vise-se aos anos 20 o período da "Grande Euforia".
    • Poucos se apercebem que a expansão, entretanto, tem como destino um abismo profundo e abrupto; a euforia desenfreada é o caminho para uma crise sem precedentes na história de todo o mundo capitalista e que desemboca em 1929.
  13. As origens da crise
    • À medida em que a Europa se recupera dos efeitos da grande guerra, reconstruindo fábricas, recuperando campos, gerando empregos, etc., fica menos dependente do dinheiro e dos produtos norte americanos. O ritmo acelerado da produção dos Estados Unidos, com a crescente redução do mercado europeu (e gradativa concorrência com o mesmo), gera um descompasso entre produção e consumo, fazendo-se notar uma superprodução no país, sem consumidores.
    • A solução é, no correr dos anos 20, recorrer à necessária redução da produção, o que leva ao desemprego. A escala crescente de desemprego desestimula ainda mais a produção pois diminui o poder aquisitivo médio da população.
  14. A crise
    • Em 1929, fazendas e fábricas, sem condições de sobreviver face ao restrito mercado consumidor. vão à falência, ampliando para milhões o número de desempregados. Bancos credores perdem seus capitais investidos no processo produtivo e também falem (o número de falências no sistema bancário norte americano chaga à impressionante cifra de 5 mil bancos). A situação da ruína conduz à quebra da Bolsa de valores de Nova York, em outubro de 1929.
    • A crise se torna mundial porque as filiais de bancos e indústrias americanas quebram em diversos pontos do globo e a instabilidade levam os governos a se precaverem, adotando uma postura protecionista nos anos 30, através da elevação das taxas alfandegárias e contenção dos gastos com importações. Assim, a redução do comércio internacional é uma das características do período da Grande Depressão, que o mundo capitalista assiste na década de 30.
    • Essa situação aflige também as nações periféricas, dependentes das compras das grandes potências, sobretudo de produtos primários, agora sem condições de efetuá-las.
    • No Brasil, a cafeicultura é drasticamente afetada, pois o café, único grande produto nacional não é mais comprado pelos Estados Unidos. Os cafeicultores, detentores inclusive do poder político, perdem muito de sua força econômica, o que abala substancialmente também seu prestígio político, possibilitando a Revolução de 20 que faz emergir novas forças no cenários político nacional.
    • Apenas a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas não é afetada pela crise por não possuir vínculo com o mundo capitalista.
  15. O New Deal: Uma proposta para amenizar a crise
    • Nos anos 30, assume a presidência da república do EUA, Franklyn Delano Roosevelt . Sua principal realização no período da depressão é uma plano econômico elaborado de conformidade com o economista britânico John Maynard Keynes , denominado “ New Deal” , visando reduzir os efeitos da crise. Muitas das propostas do novo plano, expostas a seguir, são adotadas em várias potências afetadas:
    • O Estado assume a responsabilidade de salvar a Nação, regulamentando a sua economia, o New Deal propõe, portanto, o intervencionismo, uma vez que a super produção originária da crise também se deveu ao liberalismo excessivo do governo norte americano em sua economia;
    • Concessão, por parte do Estado, de empréstimos aos falidos, mediante emissões controladas;
    • Redução da jornada de trabalho para dar oportunidade a mais pessoas de trabalharem, reduzindo o desemprego;
    • Ampliação do salário do operariado para ampliar o mercado consumidor interno; · Aumento dos benefícios da Previdência Social, como a criação do seguro-desemprego;
    • O Estado promove a geração de empregos públicos nos setores urbanos não produtivos (arborização das cidades, coleta de lixo, restauração de prédios e ruas, etc.), uma vez que atividades como a industrial ou agrícola não devem absorver mão-de-obra em razão da superprodução. Estimula-se, assim, o consumo, em aumentar a produção;
    • Ampliação da autonomia sindical e de sua capacidade de negociação;
    • O Estado incrementa o setor bélico e amplia os quadros de serviço militar, numa clara preparação com vistas à 2°- Grande Guerra Mundial. O militarismo utilizado para gerar empregos é simultaneamente um atenuante dos efeitos da crise e um resguardo diante do crescimento das forças militares Nazi-Fascistas.
    Se no fim dos anos 30 percebe-se o sucesso das medidas do New Deal, constata-se, por outro lado, a rudeza da crise de 29. O protecionismo e o militarismo decorrentes da mesma, estão entre as principais causas da 2°Grande Guerra Mundial.