Como já vimos ... Um Governo Populista é o tipo de governo que o presidente é adorado pelo seu carisma e pelas suas ações governamentais. O líder populista é adorado principalmente pela população de baixa renda.
A principal característica dos Governos Populistas era a expansão da indústria e da economia capitalista.
Em 1945 o Estado Novo chegava ao fim mas, a politica getulista teve continuidade.
O Governo Dutra
Logo após a renúncia de Getúlio Vargas, o Governo Brasileiro ficou nas mãos do Ministro do Supremo Tribunal Federal, José Linhares.
Eurico Gaspar Dutra, ex-ministro de guerra durante o Estado Novo. X
Eduardo Gomes, ex-ativista do Movimento Tenentista.
A ação mais importante do Governo Dutra foi a criação do SALTE, plano social e econômico que integrava saúde alimentação, transporte e energia.
O Retorno de Vargas ao Poder
Getúlio Vargas, maior expoente do populismo no Brasil, retornou ao poder de forma legal, sucedendo o seu sucessor.
Eleito pelo voto direto, Getúlio tomou posse em 31 de Janeiro 1951. A maior realização do novo Governo Vargas, foi a criação da Petrobras, empresa estatal detentora da exploração e refino do petróleo extraído do nosso território.
Vargas procurou continuar com suas políticas de massas, quase sempre conseguindo conciliar os interesses de burgueses e operários.
Getulio Vargas era um populista nato, pelo seu carisma foi apelidado de Pai dos ricos e mãe dos pobres.
Getúlio fazia um grande sucesso com o povo, já com os partidos políticos não podia se dizer o mesmo. A UDN, União Democrática Nacional, fazia grande oposição a Vargas pois achava que o mesmo poderia dar novamente um golpe político semelhante ao que deu origem ao Estado Novo. O Político Carlos Lacerda foi o seu mais veemente adversário político.
Os partidários de Getúlio sabendo das ações que Carlos Lacerda seria capaz de fazer, decidiram atentar contra a vida dele. Foi planejado um atentado mal sucedido contra Carlos Lacerda onde somente o seu acompanhante, o Major da Aeronáutica, Rubens Vaz, foi vitimado.
Carlos Lacerda e Rubens Vaz foram alvejados por um pistoleiro que segundo as investigações era Gregório Fortunato, membro da guarda pessoal de Vargas.
Getúlio Vargas afirmou que não teve nenhuma participação no Atentado da Rua Toneleros. Ele afirmou que o crime foi planejado sem o seu conhecimento.
A oposição não acreditou e junto com a Aeronáutica exigiu a imediata renúncia de Vargas.
Getúlio Vargas recusou-se a tomar tal atitude e preferiu tomar outra mais drástica. Em 24 de Agosto de 1954 no Palácio do Catete, Getúlio Vargas suicidou-se com um tiro no peito.
Vargas deixou uma carta escrita onde dizia; Saio da Vida para Entrar na História.
O restante do mandato de Getúlio Vargas foi cumprido pelo seu vice, Café Filho.
O Governo Juscelino Kubitschek
Em Janeiro de 1956 Juscelino Kubitschek tomou posse da presidência do Brasil. Tal posse não foi nem um pouco pacifica pois a UDN posicionou-se contra a posse de J.K. Somente com a proteção do exército e que Juscelino pôde exercer o seu mandato.
Juscelino Kubitschek mostrou ser um presidente ambicioso. Seguindo a risca seu lema de campanha: 50 anos em cinco, Juscelino focou um extraordinário desenvolvimento para o Brasil.
O Plano de Metas de J.K alavancou a produção industrial brasileira que cresceu cerca de 80%. Queria ele também atingir grandes metas em outras áreas como educação, alimentação, transportes e energia.
A maior façanha do Governo J.K foi a construção de Brasília, a nova capital do Brasil. Brasília foi inaugurada em 21 Abril de 1960.
Todas as grandes construções realizadas no Governo Juscelino Kubitschek só foram possíveis com o uso do capital estrangeiro. Tais investimentos aumentaram a dívida externa do país. A inflação cresceu como nunca havia acontecido.
O Governo Jânio Quadros
O candidato da UDN foi quem venceu as eleições presidências de 1960. Jânio Quadros tornou-se o substituto de Juscelino Kubitschek na presidência do Brasil.
Com a chegada dos anos 60, a situação do trabalhador brasileiro não era a das melhores. O salário mínimo já não supria as necessidades básicas da população. Com o aumento da dívida externa, o Brasil passou por maus bocados.
Foi neste clima tenso que Jânio Quadros foi eleito. Em sua campanha eleitoral Jânio Quadros dizia que iria varrer a corrupção do Brasil e combater a inflação.
A sua oratória surtiu efeito, pois o mesmo foi eleito com grande margem de diferença de voto do segundo candidato. Jânio Quadros até então foi o presidente com maior votação da história brasileira.
O povo depositou grande esperanças no Governo Janio Quadros, mas o tiro saiu pela culatra. No início de seu governo até que Jânio Quadros se saiu bem. Buscou o aperfeiçoamento da administração pública e procurou ajustar a balança comercial com mais exportações.
Com a ajuda do FMI iniciou uma política anti inflacionária e as dívidas com os credores internacionais foram negociadas.
As medidas econômicas e financeiras tomadas por Jânio Quadros mostrou-se desastrosas pois as mesmas fez com que o salário dos trabalhadores fossem congelados e os burgueses perdessem a facilidade de ser conseguir credito.
As ações populistas já não eram tão eficazes como antes. Os esforços feitos para a sociedade já não era mais viável devido a bola de dívidas criadas. Com o seu governo indo de mal a pior, Jânio Quadros perdia apoio.
Para piorar mais ainda, Jânio Quadros passou a ser mal visto também pelos setores conservadores do governo.
Buscando o aumento de relações comercias internacionais , o governo reatou relações diplomáticas com o governo da União Soviética, defensora do comunismo no mundo.
Janio Quadros passou a admirar figuras do comunismo, tanto é que condecorou Che Guevara com a Grã-Cruz do Cruzeiro do Sul.
Sem apoio político, Jânio Quadros renunciou ao cargo de presidente em 25 de Agosto de 1961. Alegou ele que Forças Ocultas o fizeram a tomar esta decisão.
Muitos historiadores políticos acreditam que, na verdade Jânio Quadros queria dar um Golpe de Estado. Como o seu vice, João Goulart, era visto como um comunista, acreditava ele que o Congresso jamais entregaria a João Goulart a presidência.
Jânio Quadros pensou que o Congresso e as Forças Armadas o forçaria a continuar na presidência. Com isso ele continuaria como presidente, agora com os poderes fortalecidos.
O Governo João Goulart
Com a renúncia de Jânio Quadros, a direção do Governo Brasileiro passou a ser exercido por João Goulart.
Políticos ligados as Forças Armadas se pronunciaram contra a posse de João Goulart. Para resolver o imparsse eles criaram o Parlamentarismo.
João Goulart tomou posse da presidência mas com seus poderes limitados em decorrencia do Regime Parlamentarista.
João Goulart sempre ocupou um cargo político nos governos populistas e por isso tinha grande influência sobre os ministros do governo. Valendo de sua influência, João Goulart fez com que os ministros aprovassem a criação de um referendo que aprovaria ou não o regime parlamentar.
O Parlamentarismo foi reprovado e João Goulart governou como desde o inicio de seu mandato deveria governar.
O Governo João Goulart pois em pratica as Reformas de Base que buscava a mudança do sistema agrário, tributário, fiscal, educacional e etc.
A oposição encarou as medidas políticas de Jango como políticas de tendências comunistas.
Em 24 de Março de 1964, procurando dar um basta a política de João Goulart, as Forças Armadas apoiada pela oposição deu um golpe de estado que deu origem a uma Ditadura Militar no Brasil.
Um comentário:
vlw prof,ajudou bastante na compreeção do assunto,assunto tão importante da nossa história q é necessário alguém q ensine com perfeição como o sr,e queria dizer q eu e tds os outros alunos temos sorte de tê-lo como professor,sem dúvida o melhor q já tive,e tenho certeza q essa postagem pôde me ajudar bastante tanto no colégio,quanto no curso do IFPE.
Postar um comentário