domingo, 20 de maio de 2012

A ECONOMIA COLONIAL NO SÉCULO XVIII

                                     
    A ECONOMIA COLONIAL NO SÉC. XVIII 
[A diversificação da produção (o Renascimento da Agricultura)]

                                        material complementar a ficha de MINERAÇÃO                                      




Ao longo do século XVIII, a metrópole concentrou suas atenções na mineração, embora continuasse igualmente atenta para evitar que a população abandonasse a agricultura. em termos de Valor; o que se conseguiu com a exportação do açucar jamais foi ultrapassado pela exportação do ouro .
  Com a decadência da mineração na segunda metade do século XVIII, as atenções voltaram-se para a agricultura.Esse fenomeno foi chamado pelo Historiador Caio Prado Jr. de "renascimento da agricultura ". Em grande parte o impulso veio da própria mineração uma vez que esta contribuiu poderosamente para a formação de um mercado interno, cuja importância tendeu a crescer com o tempo. Porém, é importante levar em consideração também as transformações que ocorreram no plano internacional - em especial, o incremento demográfico na Europa do ´seculo XVIII e a Revolução Industrial na Inglaterra. 
   O crescimento populacional ampliou o mercado europeu para os produtos agrícolas, enquanto a industrialização inglesa iniciada no setor textil, promoveu um considerável aumento da demanda por algodão. A Ìndia, fornecedora tradicional dessa matéria prima, já não era capaz de suprir satisfatoriamente a crescente procura. As colônias sulistas dos Estados Unidos, que tinham se tornado importantes fornecedoras no decorrer do ´seculo XVIII paralisaram suas remessas em virtude do rompimento com a Inglaterra (  1776-1781). A Inglaterra voltou-se,então, para outros mercados.
    Favorecido por essas circunstâncias, O Brasil intensificou a produção e exportação algodoeira, tendo como centro o Maranhão. Outras regiões também se dedicaram ao cultivo do algodão, embora em menor escala ,como o extremo norte do Paraná , o Ceará , a região do agreste nordestino , Minas e Goiás. 
    A produção açucareira também ingressou numa fase da expansão acelerada na segunda metade do século XVIII. Com a Revolução Francesa (1789-1799), eclodiram rebeliões em diversas colônias- como o Haiti (colônia francesa)- conheceram uma agitação sem precedentes. Em consequencia da nova conjuntura internacional , os engenhos do Brasil forma reativados. Além dos centros tradicionais nordestinos, novas áreas ganharam destaque na produção açucareira . 

AS CHARQUEADAS DO SUL :
                                                      

[(loja de carne Secca, de Debret ( Rio de Janeiro,1829)]
 No quadro de diversificação a pecuária sulina desempenhou um papel importante na definição de fronteiras na região do Prata. Os precurssores dessa atividade foram os jesuítas que se estabeleceram na região para organizar os aldeiamantos índigenas. Quando os bandeirantes destruíram os aldeiamentos, o gado criado pelos jesuitas se dispersaram pelos campos do Sul e encontrou condições favoráveis para multiplicar-se. Inicialmente, a atividade pecuária limitava-se ao apresamento de gado solto  (" selvagem") para ele extrair couro e exportá-lo ( a carne não era consumida ) . Mais tarde ,com a mineração, a capitania de São Pedro (atual Rio Grande do Sul ) ganhou vitalidade com a exploração do gado Com o declínio da mineração, a região integrou-se definitivamente ao restante da colônia, exportando sua produção de charque (carne seca) para os centros urbanos e toda a região litorânea, do Rio á Bahia. Com  as charqueadas , consolidou-se o domínio português na região platina.


INTERIORIZAÇÃO 
DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO : 

A pecuária nordestina , o Bandeirantismo paulista e a mineração foram os principais fatores de penetração da colonização em direção ao interior .

No final do século XVIII , as diferentes regiôes se articulavam num mercado interno a economia da colônia já não se resumia á produção para o mercado C


Capitania de São Pedro
 atual Rio Grande do Sul  



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